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Cartas anteriores

Aqui você encontra algumas cartas que já escrevi. Uma mais conhecida, de 2011, após a grande tragédia sócio climática que se abateu sobre minha cidade e várias outras da região serrana do Estado do Rio de Janeiro; e uma outra carta, recente, onde conto minha 'relação com as mochilas', meu grande lar. 

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A ideia é dar um gostinho da minha escrita, de quem sou e do meu viajar. 

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Sobre mim

Tenho sido um roceiro do mundo, com um cantinho físico de onde renasço, entre uma viagem e outra,  o Vale de Luz,  nas serras do Rio de Janeiro. Sou quieto e tenho muita festa dentro. Minha festa consta de deixar entrar o mundo em mim, assim, de uma forma maravilhada.Vivo de boca aberta com o simples, com florzinha, varredor de rua, prédio velho e curva óbvia. O desencantado me atrai e logo prosopopéio, sem esforço, o que era invisível. Desde menino faço isso, e hoje assumo que é essa uma das melhores partes de mim. Viajar assim, boquiaberto,  você pode bem imaginar, nem precisa de grandes exotismos para fazer narrativas travessas, que vão, aos poucos, transversando para avessos o parado que, por vezes, se torna essa vida nossa. 55 anos, quase vegetariano, 6 filhos, 1 grande companheira, outras grandes companheiras e companheiros, 2 mochilas. Essa é minha contabilidade de 'pertences essenciais'. O que me nutre mesmo é o meu olhar. Estrada, quanto mais melhor. Prefiro lápis que caneta, e papel grosso em caderno costurado à mão. Dizer mais que isso é inventar moda desnecessária. Então pegue sua mão e traga-se com carinho, bora andar!

 

Acompanhe as viagens!

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